segunda-feira, 28 de junho de 2010

Depois dos 100 fica ainda melhor
Um pouco de Machado de Assis para o mundo

Olá pessoal, boa tarde.

O post de hoje é dedicado a Machado de Assis.



Joaquim Maria Machado de Assis, mais conhecido como Machado de Assis, foi cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta e romancista. Nasceu no Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1839.

Em 1860 começou a fazer parte da redação do jornal Diário do Rio de Janeiro, além disso, escrevia também para a revista O Espelho, como critico teatral, A Semana Ilustrada e Jornal das Famílias.

Em novembro de 1869, casou-se com Carolina Augusta Xavier de Novais, que o apresentou aos clássicos portugueses e a vários autores da língua inglesa. Logos após a morte de sua esposa escreveu o soneto “Carolina”.

O primeiro romance de Machado de Assis foi “Ressurreição”, publicado em 1872. No jornal “O Globo”, começou a publicar em folhetins o romance “A mão e a luva”. Sua primeira peça teatral foi encenada em 1880, escrita para a comemoração do tricentenário de Camões.

Em 1881 publicou “Memória póstumas de Brás Cubas”, livro considerado o marco do realismo brasileiro.

Em 1897, quando se instalou a Academia Brasileira de Letras, foi eleito presidente da instituição, cargo que ocupou até morrer. Machado de Assis é fundador da cadeira nº 23 e, escolheu José de Alencar para ser seu patrono. Por sua importância, a Academia Brasileira de Letras passou a ser chamada de Casa de Machado de Assis.

Dizem os críticos que Machado era "urbano, aristocrata, cosmopolita, reservado e cínico, ignorou questões sociais como a independência do Brasil e a abolição da escravatura. Passou ao longe do nacionalismo, tendo ambientado suas histórias sempre no Rio, como se não houvesse outro lugar. ... A galeria de tipos e personagens que criou revela o autor como um mestre da observação psicológica. ... Sua obra divide-se em duas fases, uma romântica e outra parnasiano-realista, quando desenvolveu inconfundível estilo desiludido, sarcástico e amargo. O domínio da linguagem é sutil e o estilo é preciso, reticente. O humor pessimista e a complexidade do pensamento, além da desconfiança na razão (no seu sentido cartesiano e iluminista), fazem com que se afaste de seus contemporâneos."

Em 1975, a Comissão Machado de Assis, instituída pelo Ministério da Educação e Cultura, organizou e publicou as Edições críticas de obras de Machado de Assis, em 15 volumes.

Seus trabalhos são constantemente republicados, em diversos idiomas, tendo ocorrido a adaptação de alguns textos para o cinema e a televisão.

Para quem quiser conhecer um pouco mais da história e das obras de Machado de Assis, deixo dois sites como dica: http://www.machadodeassis.unesp.br/ e http://www.machadodeassis.org.br/.

Bom gente, por hoje é só. Na próxima semana eu volto com mais literatura para todos.


“Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria”.
(Machado de Assis, frase final de Memórias Póstumas de Brás Cubas.)

postagem atualizada em 09 de setembro de 2010

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