quarta-feira, 30 de junho de 2010
Oi pessoal,
Hoje falaremos sobre os diversos tipos de arte que temos em nosso país.
Nossa arte começa bem antes dos índios, tudo começa com o descobrimento da pintura rupestre, que são diversos desenhos feitos em pedras e rochas, como por exemplo, na gruta “Cerca Grande” situada em Minas Gerais, os desenhos provavelmente são de grupos que viveram em nosso país a aproximadamente 6.000 A.C.
Depois veio a arte dos índios brasileiros como arcos, escudos. A arte indígena é mais representativa das tradições da comunidade em que está inserida do que da personalidade do indivíduo que a faz. É por isso que os estilos da pintura corporal, do trançado e da cerâmica variam significativamente de uma tribo para outra.
Surgiu também à fase Marajoara, uma das características desses povos foi à cerâmica, cuja modelagem era tipicamente antropomorfa, ou seja, ela pode ser dividida entre vasos de uso doméstico e vasos cerimoniais e funerários. Podem ser simples e apresentam uma superfície decorada ou ter uma decoração elaborada e desenhos em relevo.
Dentre os outros objetos da cerâmica marajoara, tais como bancos, colheres e apitos, foram inventados também as estatuetas representando seres humanos.
A arte dos índios vai muito alem de arcos e flechas, a partir de uma matéria prima abundante, como folhas, palmas, cipós, talas e fibras, os índios produzem uma grande variedade de cestos e redes. Da arte de trançar e tecer são feitas as vestimentas, máscaras pintadas e vestes de algodão.
As peças de cerâmica que se conservaram testemunham diferentes costumes dos diferentes povos índios e suas diferentes linguagens. Por exemplo, as urnas funerárias pintadas, a cerâmica decorada com desenhos impressos e bonecas de cerâmica.
Para os índios, as máscaras têm um caráter duplo: ao mesmo tempo em que é um artefato produzido por um homem comum, é também a figura viva do ser sobrenatural. Elas são feitas com troncos de árvores, cabaças e palhas de buriti e são usadas geralmente em danças cerimoniais.
Em nosso próximo post falaremos sobre os costumes e hábitos do povo brasileiro.
Até!
terça-feira, 29 de junho de 2010
Olá pessoas !
Hoje,falaremos sobre os mitos e lendas do folclore.
O que são lendas?
Lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos.Contém uma mistura de fatos reais e históricos, com acontecimentos que são frutos da fantasia.As lendas procuravam dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
O que são mitos?
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico.Os fenômenos da natureza que não conseguiam ser explicados cientificamente pelos povos da antiguidade,viravam mitos.Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.
Agora veremos algumas lendas,mitos e contos do Folclore Brasileiro:
Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de chegar a madrugada, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.
Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
Legal né?
No próximo post continuaremos a falar sobre o Folclore Brasileiro.
Até lá !
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Um pouco de Machado de Assis para o mundo
Olá pessoal, boa tarde.
O post de hoje é dedicado a Machado de Assis.
Joaquim Maria Machado de Assis, mais conhecido como Machado de Assis, foi cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta e romancista. Nasceu no Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1839.
Em 1860 começou a fazer parte da redação do jornal Diário do Rio de Janeiro, além disso, escrevia também para a revista O Espelho, como critico teatral, A Semana Ilustrada e Jornal das Famílias.
Em novembro de 1869, casou-se com Carolina Augusta Xavier de Novais, que o apresentou aos clássicos portugueses e a vários autores da língua inglesa. Logos após a morte de sua esposa escreveu o soneto “Carolina”.
O primeiro romance de Machado de Assis foi “Ressurreição”, publicado em 1872. No jornal “O Globo”, começou a publicar em folhetins o romance “A mão e a luva”. Sua primeira peça teatral foi encenada em 1880, escrita para a comemoração do tricentenário de Camões.
Em 1881 publicou “Memória póstumas de Brás Cubas”, livro considerado o marco do realismo brasileiro.
Em 1897, quando se instalou a Academia Brasileira de Letras, foi eleito presidente da instituição, cargo que ocupou até morrer. Machado de Assis é fundador da cadeira nº 23 e, escolheu José de Alencar para ser seu patrono. Por sua importância, a Academia Brasileira de Letras passou a ser chamada de Casa de Machado de Assis.
Dizem os críticos que Machado era "urbano, aristocrata, cosmopolita, reservado e cínico, ignorou questões sociais como a independência do Brasil e a abolição da escravatura. Passou ao longe do nacionalismo, tendo ambientado suas histórias sempre no Rio, como se não houvesse outro lugar. ... A galeria de tipos e personagens que criou revela o autor como um mestre da observação psicológica. ... Sua obra divide-se em duas fases, uma romântica e outra parnasiano-realista, quando desenvolveu inconfundível estilo desiludido, sarcástico e amargo. O domínio da linguagem é sutil e o estilo é preciso, reticente. O humor pessimista e a complexidade do pensamento, além da desconfiança na razão (no seu sentido cartesiano e iluminista), fazem com que se afaste de seus contemporâneos."
Em 1975, a Comissão Machado de Assis, instituída pelo Ministério da Educação e Cultura, organizou e publicou as Edições críticas de obras de Machado de Assis, em 15 volumes.
Seus trabalhos são constantemente republicados, em diversos idiomas, tendo ocorrido a adaptação de alguns textos para o cinema e a televisão.
Para quem quiser conhecer um pouco mais da história e das obras de Machado de Assis, deixo dois sites como dica: http://www.machadodeassis.unesp.br/ e http://www.machadodeassis.org.br/.
Bom gente, por hoje é só. Na próxima semana eu volto com mais literatura para todos.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Oi gente!
Hoje vamos falar um pouco mais sobre a culinária do nosso país, especificamente da região SUL do Brasil.
Elementos próprios da região diferenciam a forma de comer sulina do restante do Brasil, devido ao grande número de imigrantes que a região recebeu ao longo dos séculos XIX e XX, que trouxeram consigo um grande número de pratos típicos de suas terras de origem.
Quem nunca ouviu falar de um dos mais famosos pratos do Sul, não conhece o verdadeiro churrasco brasileiro. Dois pratos muito apreciados e conhecidos na região são o chimarrão e o pinhão.Agora,vou falar dos pratos mais famosos de cada um dos três estados da região Sul.
Paraná: Principalmente nas cidades litorâneas é preparado o Barreado.Esse prato consiste num caldo de carne, toucinhos e temperos.No interior os peixes de água doce,como dourados, lambaris, pescadas e traíras são muitos apreciados.
Santa Catarina: Na faixa litorânea catarinense, é grande o consumo de peixes e frutos do mar, por conta do litoral de grande extensão. Peixes como o linguado, badejo, tainha, garoupa, namorado, cação, robalo e anchova e frutos do mar, como camarão, lagosta, marisco, ostra, lula e lagostim. No interior, destacam-se os pratos típicos alemães e a grande produção de embutidos, como linguiças, salames e copas no oeste do estado.
Rio Grande do Sul: Estado grande produtor de carne bovina, destaca-se pelo churrasco.O arroz de carreteiro, o quibebe (pirão de abóbora) ,o puchero (sopa de vegetais e carne bovina) e a rabada (preparado de rabo de boi, temperos verdes, tomates, pimentões, vinagre e limão) são outros pratos típicos da região gaúcha.
Bom gente, por hoje é só.
Na próxima semana falarei sobre a culinária da região Sudeste.
Até lá!
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Hoje falaremos sobre as diversas religiões que existem no Brasil!
Religião Católica Romana: Cerca de três quartos da população é católica. O que torna o nosso país o maior em número de católicos do mundo. O catolicismo é a religião oficial do Brasil, devido a um acordo feito entre o Papa e a Coroa Portuguesa que constava que todas as terras conquistadas deveriam ser catequizadas. Após a Proclamação da Republica foi instituída a liberdade de culto, isento de vínculos religiosos.
Protestantismo: 15% da população segue esta religião através de igrejas evangélicas pentecostais.
Espírita: Seguem esta religião 1% da população, chegou no Brasil no ano de 1840, é falado de Deus, Cristo e caridade. Temos como exemplo, Chico Xavier, que era espírita, seu trabalho era ouvir pessoas já falecidas e escrever cartas aos parentes que as procuravam.
Umbanda: Chegou em nosso país no final do século XX, de origem africana é uma crença trazido pelos escravos. É baseada em feitiços, rezas e superstições. É mal vista pelos seguidores do Protestantismo.
Candomblé: Esta religião chegou ao Brasil também na época da escravidão, é composto por 16 deuses, conhecidos popularmente como orixás, cada um deles cuida de um elemento, um da água, outro do ar, da proteção, etc.
Hinduísmo: Muitos conhecem o Hinduísmo como Hare Krisna. Esta religião consiste em acreditar em um criador, um preservador e um destruidor. Adora-se uma deusa com seis braços e são eles quem vendem nas ruas, a preço popular livros com a historia de sua religião.
Cerca de 7% da população brasileira não tem nenhuma religião.
Em nosso próximo post discutiremos sobre as diversas formas de arte que vemos hoje em nosso país.
Até lá!
terça-feira, 22 de junho de 2010
Olá pessoal !
Hoje iremos falar sobre folclore, mas antes, que tal sabermos um pouco sobre o que é, quando e como tudo começou?
O que é Folclore?
Folclore é um gênero de cultura de origem popular, constítuido pelos costumes e tradições populares transmitidos de geração em geração.Todos os povos possuem suas tradições, crendices e superstições, que se transmitem através de lendas, contos, provérbios, canções, danças, artesanato, jogos, religiosidade, brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialetos característicos, adivinhações, festas e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo.
Folclore é sinônimo de cultura popular e representa a identidade social de uma comunidade através de suas criações culturais, coletivas ou individuais, e é também uma parte essencial da cultura de cada nação.
História do Folclore
O interesse pelo folclore nasceu entre o fim do século XVIII e o início do século XIX, quando estudiosos como os Irmãos Grimm e Herder iniciaram pesquisas sobre a poesia tradicional na Alemanha e "descobriu-se" a cultura popular como oposta à cultura erudita cultivada pelas elites e pelas instituições oficiais. Logo esse interesse se espalhou por outros países e se ampliou para o estudo de outras formas literárias, músicas, práticas religiosas e outros fatos chamados na época de "antiguidades populares". Neste início de sistematização os pesquisadores procuravam abordar a cultura popular através de métodos aplicados ao estudo da cultura erudita.
O termo folclore (folklore) é um neologismo que foi criado em 1846 pelo arqueólogo Ambrose Merton - pseudônimo de William John Thoms - e usado em uma carta endereçada à revista The Athenaeum, de Londres, onde os vocábulos da língua inglesa folk e lore (povo e saber) foram unidos, passando a ter o significado de saber tradicional de um povo. Esse termo passou a ser utilizado então para se referir às tradições, costumes e superstições das classes populares. Posteriormente, o termo passou a designar toda a cultura nascida principalmente nessas classes, dando ao folclore o status de história não escrita de um povo. Mesmo que o avanço da ciência e da tecnologia tenha levado ao descrédito muitas dessas tradições populares, a influência do pensamento positivista do século XIX contribuiu para dignificá-las, entendendo-as como elos em uma cadeia ininterrupta de saberes que deveria ser compreendida para se entender a sociedade moderna.Assim, com a conscientização de que a cultura popular poderia desaparecer devido ao novo modo de vida urbano, seu estudo se generalizou, ao mesmo tempo em que ela passou a ser usada como elemento principal em obras artísticas, despertando o sentimento nacionalista dos povos.
Depois de iniciar e frutificar na Europa, o estudo do folclore se estendeu ao Novo Mundo, chegando ao Brasil na segunda metade do século XIX através dos precursores Celso de Magalhães e Sílvio Romero, e aos Estados Unidos, onde William Wells Newell, Mark Twain, Rutherford Hayes e um grupo de outros eruditos e interessados fundaram em 1888 a American Folklore Society, que de imediato iniciou a publicação de um jornal que continua em atividade até hoje, o Journal of American Folklore. A contribuição dos folcloristas norte-americanos foi especialmente importante porque desde logo suas pesquisas foram apoiadas pelas universidades e adquiriram autonomia, definindo novas fronteiras metodológicas e lançando as bases para a fundação do folclorismo como uma nova especialidade científica, paralela à Antropologia.
Muito interessante né?
No próximo post falaremos sobre as lendas e mitos do Folclore Brasileiro.
Espero vocês !
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Olá,
A literatura perdeu um grande nome e o mundo, um grande homem. Morreu sexta-feira, 18, José Saramago, aos 87 anos de idade, em conseqüência de uma múltipla falha orgânica, complicação da longa batalha contra a leucemia.
Saramago era conhecido por usar períodos muito longos e a pontuação de uma maneira não muito convencional. Saramago não usava travessões para indicar fala de personagens. Colocava tudo no mesmo parágrafo. Muitas de suas frases ocupavam mais de uma página, usando vírgula onde normalmente se usa ponto final. Apesar desse estilo próprio, isso não dificultava a leitura das grandes obras dele.
Sua carreira foi acompanhada de diversas polêmicas, como por exemplo, as opiniões pessoais sobre a igreja ou a luta internacional contra o terrorismo.
Entre os livros mais conhecidos de José Saramago estão “Memorial do convento”, “O ano da morte de Ricardo Reis”, “O evangelho segundo Jesus Cristo” e “O ensaio sobre a cegueira”, que conta a história de uma epidemia branca que cega as pessoas, uma metáfora da cegueira social que foi levado para as telas do cinema pelo cineasta brasileiro Fernando Meirelles.
Saramago foi considerado criador de um dos universos literários mais pessoais e sólidos do século XX, unindo a atividade de escritor com a de homem crítico da sociedade. Em 1997, escreveu a introdução para o livro de fotos "Terra", em que o fotógrafo Sebastião Salgado retratava a rotina do movimento dos sem-terra no Brasil.
Nesse mesmo ano, uma exposição chamada “José Saramago: a consistência dos sonhos” foi exibida no Brasil.
Biografia
José de Sousa Saramago nasceu em 16 de novembro de 1922, na pequena aldeia portuguesa de Azinhaga. Mudou-se para Lisboa quando tinha 2 anos. Aluno brilhante, teve de abandonar o ensino secundário aos 12 anos, por causa da falta de recursos de seus pais.
Ateu, cético e pessimista, Saramago sempre teve atuação política marcante e lutava contra as injustiças, a religião constituída e os grandes poderes econômicos.
Saramago publicou seu primeiro romance, "Terra do pecado", em 1947. Entre 1966 e 1975, publicou as poesias: "Os poemas possíveis", "Provavelmente alegria" e "O ano de 1993", mas o reconhecimento mundial só chegou com "Memorial do convento", de 1982 e, dois anos depois com "O ano da morte de Ricardo Reis". Os dois romances receberam o prêmio do PEN Clube Português.
O romance "O evangelho segundo Jesus Cristo", de 1991, provocou polêmica com a Igreja Católica e foi proibido em Portugal. O livro mostrava um Jesus mais humano, com dúvidas, fraquezas e conversando com um Deus cruel. Em um dos episódios, Jesus perdia sua virgindade com Maria Madalena.
Um ano depois disso, ele decidiu se mudar para a ilha de Lanzarote, no arquipélago espanhol das Canárias, onde ficou até morrer, sempre acompanhado pela sua segunda mulher, a jornalista e tradutora espanhola Pilar del Río.
Em 1995, ganhou o Prêmio Camões pelo conjunto da obra e publicou "Ensaio sobre a cegueira".
Em 1998, ele recebeu o Nobel de Literatura. Na justificativa da premiação, a academia afirmou que o português criou uma obra em que, "mediante parábolas sustentadas com imaginação, compaixão e ironia, nos permite captar uma realidade fugitiva".
Seu último romance foi "Caim", de 2009, também bastante criticado pela Igreja Católica por conta de sua visão pouco ortodoxa do Velho Testamento.
José Saramago foi escritor, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta português.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Culinária brasileira e sua história
Oi gente!
Hoje falaremos sobre a culinária, afinal esse tema é uma delícia né?Vamos abordar a culinária do mundo, mas hoje começaremos com a culinária do Brasil em geral, afinal cada região tem a sua culinária, que abordaremos mais pra frente.
A culinária do Brasil é o fruto de uma mistura de ingredientes europeus, e de outros povos, indígenas e africanos.Muitas das técnicas de preparo e ingredientes são de origem indígena, tendo sofrido adaptações por parte dos escravos e portugueses.
Um dos pratos típicos do país é a feijoada, apreciada por milhões de brasileiros.Mas não podemos esquecer do arroz e do feijão que nunca falta na mesa do brasileiro.
No café da manhã,o café com leite e o pãozinho sempre fazem parte do cardápio.
A própria história do Brasil, influenciou a culinária de cada região.
A contribuição dos indígenas na culinária brasileira são a mandioca,as frutas,o pescado,o milho, a batata e com a chegada dos portugueses, o famoso inhame trazido da África.
As principais formas de preparo da carne eram assá-la em uma panela de barro sobre três pedras, em um forno subterrâneo, espetá-las em gravetos pontudos e colocá-la para assar ao fogo, daí teria surgido o famoso churrasco gaúcho.
Já os africanos, deixaram para nós o arroz, o feijão e a carne.
Os europeus e outros povos que imigraram para o Brasil também trouxeram sua contribuição para a culinária brasileira.Dos alemães,italianos, espanhóis,sírio-libaneses,japoneses,foram os alemães e italianos que deixam maiores influências na culinária nacional.Os alemães deixaram a salsicha, a mortadela, o toucinho e a cerveja.
Já os italianos trouxeram as massas, a farinha de trigo e os molhos.
Nossa, esse assunto deu uma fome não é mesmo?Então vamos aproveitar pra comer alguma dessas infinidades da nossa culinária.
Por hoje é só.
No próximo post vamos falar sobre a culinária da região Sul.
Até mais!
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Olá pessoal!
Que tal falarmos sobre a cultura e os costumes de todos os países do mundo? Podemos iniciar este tema conhecendo mais sobre a cultura e os costumes do nosso país, o Brasil!
Lembrando que cultura não é só a história, o folclore, a música, os poetas, cultura é respeito e educação para com todos.
Nossa cultura se reflete aos vários povos que constituem a historia do nosso país, são os povos de indígenas, europeus, africanos, asiáticos e árabes. A Cultura no Brasil se iniciou em meados dos séculos XIX e XX, dividida entre a cultura popular que buscava ser fiel ao estilo europeu e a cultura erudita que se adaptava aos diferentes estilos de vida, conjuntos de valores, estéticas e hábitos, formando a cultura brasileira.
Entendamos agora o que cada um destes povos influenciou em nossa cultura:
- Portugueses: Os europeus tiveram maior influência na nossa cultura, durante 322 anos nosso país foi colônia de Portugal e devido a isso houve uma transplantação da cultura deles para nós e o que é mais marcante é o nosso idioma.
- Indígenas: A integração que houve entre os povos indígenas com os portugueses foi de poder e inferiorizarão dos indígenas, dizimando grande parte de seus grupos e gerando também a miscigenação das raças.
- Africanos: A cultura africana chegou ao Brasil devido à época de escravidão que durou de 1550 a 1850, gerando futuramente a multiplicidade do povo brasileiro. Estes africanos se dividiam em diversos grupos que tinham idiomas e tradições distintas, alguns deles seguiam a religião islâmica e outros adoravam os orixás. Hoje em estados do Nordeste a cultura afro- brasileira segue mais presente como na dança, na musica, na religião, na cozinha e no idioma.
- Imigrantes: A imigração européia deu fim ao trabalho escravo, mas, tinha como meta “branquear” e europeizar o país, que tinha negros e mestiços como maior número. No século XVIII os italianos chegaram ao Brasil, onde a maior parte se habitou no estado de São Paulo, no mesmo século chegaram os alemães onde ficaram no estado de Santa Catarina, onde até hoje a aparência dos habitantes do estado segue a linha física alemã. A contribuição asiática veio de forma mais moderada e a cultura dos portugueses, espanhóis e árabes, se perdeu um pouco, pois eles se acostumaram à nossa.
No próximo post, falaremos sobre a nossa religião!
Até lá!
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Literatura também é cultura
Olá,
Vamos aproveitar esse nosso encontro semanal para relembrar alguns tópicos literários que caíram no esquecimento com o passar do tempo.
Para começar, que tal um resumo sobre a literatura brasileira?
Então vamos lá!
A cultura brasileira é um grande conjunto de culturas que formam as diversas etnias do povo brasileiro. Como não é muito difícil perceber, depois de mais de 3 séculos de colonização portuguesa, a cultura brasileira é, em sua maior parte, de origem lusitana.
Na literatura não foi diferente. A literatura brasileira nada mais é do que um desdobramento da literatura portuguesa.
A poesia brasileira, assim como toda a literatura nacional, também está dividida em movimentos literários. O primeiro foi o Barroco,que teve como principal poeta Gregório de Matos.
Depois do arcadismo vem a fase romântica, com pelo menos três gerações: poemas mais patrióticos, como a Canção do Exílio de Gonçalves Dias, uma geração que apresentava um certo fascínio pela morte, como Álvares de Azevedo e por fim os escritores abolicionistas, como Castro Alves.
Em 1922 aconteceu a Semana de Arte Moderna, que se caracterizou pelo rompimento definitivo com as literaturas de outros países. Cada dia da semana foi dedicado a um tema, foram eles: pintura e escultura, poesia e literatura e música, respectivamente.
Participaram da Semana de 22 escritores consagrados do modernismo brasileiro, como Mário de Andrade e Oswald de Andrade.
No século XX, a cultura brasileira é liderada pelo Modernismo, que também passa por mais de uma geração. Os poetas mais conhecidos dessa fase são: Carlos Druummond de Andrade, Vinícius de Moraes e Cecília Meireles.
Carlos Drummond de Andrade, cronista, autor de “No meio do caminho” e outros tantos poemas consagrados. Assim como a maioria dos poetas, para entende-lo é preciso ler o maior volume possível de suas obras.
Bom, por hoje é só.
Frio, vontade de não fazer nada, muito menos sair de casa. Que tal aproveitar esse tempo para ler um bom livro debaixo das cobertas? Recomendo alguns, hoje, de Carlos Drummond:
“Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo.”
Carlos Drummond